sexta-feira, 30 de abril de 2010
B Fachada n'A ÚLTIMA CEIA
B Fachada cantou 'Os Discos do Sérgio Godinho', uma das novas canções do EP "Há Festa na Moradia", a sair em finais de Junho.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ricardo, Norberto e Tó
No seu site, Rui Eduardo Paes escreveu sobre as nossas edições.
Alguns destaques:
“O mesmo amor que Carlos Paredes tinha pelas peças para cravo de Carlos Seixas transparece no primeiro CD de "Luminismo", mas é inútil procurarmos outros padrões alusivos: simplesmente, não existem. Ricardo Rocha está a construir algo do quase zero”
“O que lhe ouvimos na guitarra é deslumbrante, sendo Norberto Lobo capaz, por exemplo, de desenvolver em paralelo três linhas discursivas, sem sobregravações (só num tema é acompanhado por Luís Martins), mas o que mais agrada é o seu virtuosismo estar ao serviço da música e não de manifestações egotistas. Em relação ao anterior "Mudar de Bina", este é claramente um disco de consagração pessoal e de solidificação de um projecto”
“Tó Trips é outro caso sério da presente música guitarrística nacional. Intervalo acústico na habitual produção do dedilhador que já pertenceu a grupos do rock alternativo como Santa Maria Gasolina em Teu Ventre e Lulu Blind, fica especialmente evidenciado o seu gosto pela matriz "bluesy", surpreendendo-nos um intimismo que lhe desconhecíamos”
Alguns destaques:
“O mesmo amor que Carlos Paredes tinha pelas peças para cravo de Carlos Seixas transparece no primeiro CD de "Luminismo", mas é inútil procurarmos outros padrões alusivos: simplesmente, não existem. Ricardo Rocha está a construir algo do quase zero”
“O que lhe ouvimos na guitarra é deslumbrante, sendo Norberto Lobo capaz, por exemplo, de desenvolver em paralelo três linhas discursivas, sem sobregravações (só num tema é acompanhado por Luís Martins), mas o que mais agrada é o seu virtuosismo estar ao serviço da música e não de manifestações egotistas. Em relação ao anterior "Mudar de Bina", este é claramente um disco de consagração pessoal e de solidificação de um projecto”
“Tó Trips é outro caso sério da presente música guitarrística nacional. Intervalo acústico na habitual produção do dedilhador que já pertenceu a grupos do rock alternativo como Santa Maria Gasolina em Teu Ventre e Lulu Blind, fica especialmente evidenciado o seu gosto pela matriz "bluesy", surpreendendo-nos um intimismo que lhe desconhecíamos”
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Marc Copland no EXPRESSO
Raul Vaz Bernardo escreveu sobre o exemplar "Alone":
"A verdade deve ser dita sem hesitações: Marc Copland é um dos génios do piano jazz. Sem a projecção de Keith Jarrett ou Brad Mehldau, pouco conhecido nos EUA mas muito considerado na Europa, Copland tem apresentado uma série de obras de um nível absolutamente altíssimo na germânica Pirouet. Este seu terceiro CD a solo (todos em editoras europeias) é uma obra que confirma a sua enorme arte. À partida, para mim, Copland tem uma enorme virtude: não começou a tocar piano em criança e não frequentou conservatórios, fez a sua aprendizagem do instrumento quando descobriu, na década de 70, que muita da música que concebia, não se enquadrava no saxofone que então praticava. Depois, foram anos a aperfeiçoar-se ao piano. Daqui, julgo eu, nasceu uma abordagem do instrumento que não valoriza o virtuosismo ou a velocidade, procura antes uma busca profunda no interior de cada canção. O seu estilo legato, com um trabalho notável dos pedais, vai ao âmago das canções, como poucos pianistas conseguem. Veja-se o caso das três canções de Joni Mitchell que surgem no CD. Herbie Hancock também dedicou um CD à música dela e até ganhou um Grammy, mas nada do que fez se compara à beleza de I Don't Know Where I Stand, Rainy Night House e Michael From Mountains, aqui apresentados. Mas há muitos mais momentos de beleza neste "Alone", da extraordinária versão da peça de Mal Waldron, Soul Eyes, passando por Fall de Wayne Shorter, e por um standard com uma leitura insólita, I Should Care, até ao blues Blackboard. Sem dúvida, piano jazz a solo do outro mundo, sem máscaras algumas".
Trecho de ‘Rainy Night House’ de Joni Mitchell .
Trecho de ‘Soul Eyes’ de Mal Waldron .
"A verdade deve ser dita sem hesitações: Marc Copland é um dos génios do piano jazz. Sem a projecção de Keith Jarrett ou Brad Mehldau, pouco conhecido nos EUA mas muito considerado na Europa, Copland tem apresentado uma série de obras de um nível absolutamente altíssimo na germânica Pirouet. Este seu terceiro CD a solo (todos em editoras europeias) é uma obra que confirma a sua enorme arte. À partida, para mim, Copland tem uma enorme virtude: não começou a tocar piano em criança e não frequentou conservatórios, fez a sua aprendizagem do instrumento quando descobriu, na década de 70, que muita da música que concebia, não se enquadrava no saxofone que então praticava. Depois, foram anos a aperfeiçoar-se ao piano. Daqui, julgo eu, nasceu uma abordagem do instrumento que não valoriza o virtuosismo ou a velocidade, procura antes uma busca profunda no interior de cada canção. O seu estilo legato, com um trabalho notável dos pedais, vai ao âmago das canções, como poucos pianistas conseguem. Veja-se o caso das três canções de Joni Mitchell que surgem no CD. Herbie Hancock também dedicou um CD à música dela e até ganhou um Grammy, mas nada do que fez se compara à beleza de I Don't Know Where I Stand, Rainy Night House e Michael From Mountains, aqui apresentados. Mas há muitos mais momentos de beleza neste "Alone", da extraordinária versão da peça de Mal Waldron, Soul Eyes, passando por Fall de Wayne Shorter, e por um standard com uma leitura insólita, I Should Care, até ao blues Blackboard. Sem dúvida, piano jazz a solo do outro mundo, sem máscaras algumas".
Trecho de ‘Rainy Night House’ de Joni Mitchell .
Trecho de ‘Soul Eyes’ de Mal Waldron .
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Norberto Lobo toca "Jaime"
Sexta-Feira, 9 de Abril, no São Jorge, concerto do Norberto logo após a exibição do absolutamente espantoso e inesquecível "Jaime", de António Reis, documentário em torno dos desenhos de Jaime Fernandes, paciente do Hospital Psiquiátrico Miguel Bombarda. Muita informação sobre os filmes de António Reis e Margarida Cordeiro aqui.
Richard Galliano "Paris Concert"
Já nas lojas o último disco de Richard Galliano, a solo, consagrado a um eclético repertório que passa por Erik Satie, Monk ou Gainsbourg. Nem hesitem! Clickem aqui para o ouvir.
Enrico Pieranunzi "Wandering"
Já nas lojas o último CD de um dos nossos pianistas preferidos, a solo, naquele ponto suspenso entre o mais sólido de McCoy Tyner e o mais vaporoso de Bill Evans. Clickem aqui para o ouvir integralmente.
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