quarta-feira, 30 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ricardo Rocha no EXPRESSO (escolhas)

Nas vésperas do seu concerto no Teatro Maria Matos, Ricardo Rocha elaborou uma lista de audições preferidas para o Expresso.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ricardo Rocha na TIME OUT

Só aceitei fazer isto porque a editora me chateou para tocar, uma vez que não fiz lançamento do disco. Já tinha feito uma vez, quando foi o Voluptuária, e essas coisas são sempre deprimentes. Mas eles disseram-me: “Tens de fazer alguma coisa porque o disco já saiu há não sei quanto tempo e nunca se fez nada.” Então aceitei fazer numa espécie de dívida de gratidão por eles terem editado o álbum.

Vais tocar apenas os temas do Luminismo?
O que se vai passar é simples – quer dizer, para mim não é simples. Decidi, pela primeira vez, tocar todas as minhas peças. Nunca fiz isso. Normalmente tocava uma maioria de peças minhas e depois, no máximo, três do Pedro Caldeira Cabral e três do Carlos Paredes. Desta vez, para mal dos meus pecados, excluí as peças do Pedro e do Paredes e vou tocar só as minhas, o que engloba este disco e o outro também. E mesmo assim ainda sobram algumas peças que não vou poder fazer – não há dinheiro – porque são para guitarra e cravo, guitarra e violino. Portanto vai ser um verdadeiro tormento, um verdadeiro pesadelo para mim. E provavelmente vai correr mal, mas também já estou habituado.

Imagina que corria muito bem.
Não corre. Mas está bem, e depois?

Sim, e depois? O que se seguia?
E depois nada, isto é uma anedota completa. A última vez que fiz isto foi para aí há dois anos no CCB. Depois torna-se ridículo porque a preparação é extremamente dolorosa, é levantar reportório quase do zero. Não compensa financeira nem psicologicamente estar a fazer isto uma vez por ano.

Paraste mesmo de compor?
Sim, nunca mais compus, nos últimos três anos não fiz mais nada. Mas também já fiz imensas peças. Agora não tenho nada para desenvolver nem para fazer. A sensação que tenho é que a recta final já chegou.

Vês este concerto como o último?
Acho que sim. E espero que sim. Só uma pessoa muito inconsciente ou muito burra é que pode achar ou pensar que existe um futuro brilhante numa espécie de carreira de concerto. Não há. Não existe e nunca existiu.

Há algum compositor que te aliciaria se te convidasse a trabalhar com ele?
Deus queira que nunca me aconteça, mas se acontecer eu recuso. [Pausa] O Pedro Amaral, que é o compositor português de que mais gosto. Do pouco que ouvi fiquei com a sensação que é um compositor fantástico, e normalmente não me engano. Mas isso é uma coisa, outra é compor para um instrumento que não se conhece.

O que diz o teu avô [o guitarrista Fontes Rocha] da tua música?
Ele gosta muito das peças do Pedro Caldeira Cabral. Da minha música nunca me disse nada.

Nunca procuraste saber a opinião dele?
Não, nunca procuro saber a opinião de ninguém acerca do que faço. Tento evitar.
Gonçalo Frota

terça-feira, 22 de março de 2011

Ricardo Rocha no Teatro Maria Matos (29 de Março)

Ricardo Rocha apresentar-se-á no Teatro Maria Matos no próximo dia 29 de Março (Terça-Feira), pelas 22h00, naquele que será o seu primeiro concerto a solo em Lisboa desde 11 de Julho de 2008.

Há, como sempre com o Ricardo, a hipótese de ser o último. Talvez por isso, contrariando uma agenda que em disco incluiu Carlos Paredes ou Pedro Caldeira Cabral, se vá exclusivamente concentrar nas suas composições e arriscar um integral – 16 peças* - da sua obra para guitarra portuguesa enquanto instrumento solista.

Será, também por isso, imperdível. Mas, mais do que pela singularidade da apresentação, tornar-se-á fundamental por garantir o testemunho de algo ainda mais raro: a batalha contra a involução.

Uma batalha que, resumidamente, nasce do desejo do Ricardo – para todos os efeitos, enquanto acompanhante de Carlos do Carmo ou colaborador, em disco, de Carminho ou Cuca Roseta, um seu agente – em remover o fado de um instrumento que durante mais de um século quase só no fado ganhou expressão.

Há aqui, claro, um enorme paradoxo. E outro, que é a guerra vir bater à porta daquele que para tal nunca se preparou. Seja como for, ignorar-lhe a manifestação em palco será permanecer, neste particular, indiferente a um abalo cultural sem precedentes.

* As peças:

Iniciação

Fragmentação em Ornamento

Frenesim

Teoria Falhada

Rotina Enfadonha

Relativismo Temporal

Estudo Convulsianalítico

Ténue-o-Sensorialismo

Lúciferianismo

Luminismo Esplandecente

Abismo Satânico

Homenagem a Carlos Paredes

Voluptuária

Nibaires

Rdnaxela

Rdnaxela Hciveyalokin Nibaires



Aquaparque na VICE


Miguel Arsénio explica como “André Abel e Pedro Magina sabem desgovernar a estrutura da canção, embora nunca deixem que esse caos desabe sobre as melodias e os incríveis arranjos que se colam depois na cabeça (muito)”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Aquaparque: concerto de lançamento de "Pintura Moderna"

Tigrala no GRITO!

Tigrala têm entrevista e crítica na edição desta semana da brasileira “O Grito!”.

quarta-feira, 9 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011