quinta-feira, 31 de março de 2011
B Fachada na TIME OUT LISBOA (II)
B Fachada teve, finalmente, de se defender face a uma plateia com a capacidade de lhe colocar 'perguntas difíceis'.
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Ricardo Rocha no EXPRESSO (escolhas)
sexta-feira, 25 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Ricardo Rocha na TIME OUT
Só aceitei fazer isto porque a editora me chateou para tocar, uma vez que não fiz lançamento do disco. Já tinha feito uma vez, quando foi o Voluptuária, e essas coisas são sempre deprimentes. Mas eles disseram-me: “Tens de fazer alguma coisa porque o disco já saiu há não sei quanto tempo e nunca se fez nada.” Então aceitei fazer numa espécie de dívida de gratidão por eles terem editado o álbum.
Vais tocar apenas os temas do Luminismo?
O que se vai passar é simples – quer dizer, para mim não é simples. Decidi, pela primeira vez, tocar todas as minhas peças. Nunca fiz isso. Normalmente tocava uma maioria de peças minhas e depois, no máximo, três do Pedro Caldeira Cabral e três do Carlos Paredes. Desta vez, para mal dos meus pecados, excluí as peças do Pedro e do Paredes e vou tocar só as minhas, o que engloba este disco e o outro também. E mesmo assim ainda sobram algumas peças que não vou poder fazer – não há dinheiro – porque são para guitarra e cravo, guitarra e violino. Portanto vai ser um verdadeiro tormento, um verdadeiro pesadelo para mim. E provavelmente vai correr mal, mas também já estou habituado.
Imagina que corria muito bem.
Não corre. Mas está bem, e depois?
Sim, e depois? O que se seguia?
E depois nada, isto é uma anedota completa. A última vez que fiz isto foi para aí há dois anos no CCB. Depois torna-se ridículo porque a preparação é extremamente dolorosa, é levantar reportório quase do zero. Não compensa financeira nem psicologicamente estar a fazer isto uma vez por ano.
Paraste mesmo de compor?
Sim, nunca mais compus, nos últimos três anos não fiz mais nada. Mas também já fiz imensas peças. Agora não tenho nada para desenvolver nem para fazer. A sensação que tenho é que a recta final já chegou.
Vês este concerto como o último?
Acho que sim. E espero que sim. Só uma pessoa muito inconsciente ou muito burra é que pode achar ou pensar que existe um futuro brilhante numa espécie de carreira de concerto. Não há. Não existe e nunca existiu.
Há algum compositor que te aliciaria se te convidasse a trabalhar com ele?
Deus queira que nunca me aconteça, mas se acontecer eu recuso. [Pausa] O Pedro Amaral, que é o compositor português de que mais gosto. Do pouco que ouvi fiquei com a sensação que é um compositor fantástico, e normalmente não me engano. Mas isso é uma coisa, outra é compor para um instrumento que não se conhece.
O que diz o teu avô [o guitarrista Fontes Rocha] da tua música?
Ele gosta muito das peças do Pedro Caldeira Cabral. Da minha música nunca me disse nada.
Nunca procuraste saber a opinião dele?
Não, nunca procuro saber a opinião de ninguém acerca do que faço. Tento evitar.
Gonçalo Frota
Vais tocar apenas os temas do Luminismo?
O que se vai passar é simples – quer dizer, para mim não é simples. Decidi, pela primeira vez, tocar todas as minhas peças. Nunca fiz isso. Normalmente tocava uma maioria de peças minhas e depois, no máximo, três do Pedro Caldeira Cabral e três do Carlos Paredes. Desta vez, para mal dos meus pecados, excluí as peças do Pedro e do Paredes e vou tocar só as minhas, o que engloba este disco e o outro também. E mesmo assim ainda sobram algumas peças que não vou poder fazer – não há dinheiro – porque são para guitarra e cravo, guitarra e violino. Portanto vai ser um verdadeiro tormento, um verdadeiro pesadelo para mim. E provavelmente vai correr mal, mas também já estou habituado.
Imagina que corria muito bem.
Não corre. Mas está bem, e depois?
Sim, e depois? O que se seguia?
E depois nada, isto é uma anedota completa. A última vez que fiz isto foi para aí há dois anos no CCB. Depois torna-se ridículo porque a preparação é extremamente dolorosa, é levantar reportório quase do zero. Não compensa financeira nem psicologicamente estar a fazer isto uma vez por ano.
Paraste mesmo de compor?
Sim, nunca mais compus, nos últimos três anos não fiz mais nada. Mas também já fiz imensas peças. Agora não tenho nada para desenvolver nem para fazer. A sensação que tenho é que a recta final já chegou.
Vês este concerto como o último?
Acho que sim. E espero que sim. Só uma pessoa muito inconsciente ou muito burra é que pode achar ou pensar que existe um futuro brilhante numa espécie de carreira de concerto. Não há. Não existe e nunca existiu.
Há algum compositor que te aliciaria se te convidasse a trabalhar com ele?
Deus queira que nunca me aconteça, mas se acontecer eu recuso. [Pausa] O Pedro Amaral, que é o compositor português de que mais gosto. Do pouco que ouvi fiquei com a sensação que é um compositor fantástico, e normalmente não me engano. Mas isso é uma coisa, outra é compor para um instrumento que não se conhece.
O que diz o teu avô [o guitarrista Fontes Rocha] da tua música?
Ele gosta muito das peças do Pedro Caldeira Cabral. Da minha música nunca me disse nada.
Nunca procuraste saber a opinião dele?
Não, nunca procuro saber a opinião de ninguém acerca do que faço. Tento evitar.
Gonçalo Frota
terça-feira, 22 de março de 2011
Ricardo Rocha no Teatro Maria Matos (29 de Março)
Ricardo Rocha apresentar-se-á no Teatro Maria Matos no próximo dia 29 de Março (Terça-Feira), pelas 22h00, naquele que será o seu primeiro concerto a solo em Lisboa desde 11 de Julho de 2008.
Há, como sempre com o Ricardo, a hipótese de ser o último. Talvez por isso, contrariando uma agenda que em disco incluiu Carlos Paredes ou Pedro Caldeira Cabral, se vá exclusivamente concentrar nas suas composições e arriscar um integral – 16 peças* - da sua obra para guitarra portuguesa enquanto instrumento solista.
Será, também por isso, imperdível. Mas, mais do que pela singularidade da apresentação, tornar-se-á fundamental por garantir o testemunho de algo ainda mais raro: a batalha contra a involução.
Uma batalha que, resumidamente, nasce do desejo do Ricardo – para todos os efeitos, enquanto acompanhante de Carlos do Carmo ou colaborador, em disco, de Carminho ou Cuca Roseta, um seu agente – em remover o fado de um instrumento que durante mais de um século quase só no fado ganhou expressão.
Há aqui, claro, um enorme paradoxo. E outro, que é a guerra vir bater à porta daquele que para tal nunca se preparou. Seja como for, ignorar-lhe a manifestação em palco será permanecer, neste particular, indiferente a um abalo cultural sem precedentes.
* As peças:
Há, como sempre com o Ricardo, a hipótese de ser o último. Talvez por isso, contrariando uma agenda que em disco incluiu Carlos Paredes ou Pedro Caldeira Cabral, se vá exclusivamente concentrar nas suas composições e arriscar um integral – 16 peças* - da sua obra para guitarra portuguesa enquanto instrumento solista.
Será, também por isso, imperdível. Mas, mais do que pela singularidade da apresentação, tornar-se-á fundamental por garantir o testemunho de algo ainda mais raro: a batalha contra a involução.
Uma batalha que, resumidamente, nasce do desejo do Ricardo – para todos os efeitos, enquanto acompanhante de Carlos do Carmo ou colaborador, em disco, de Carminho ou Cuca Roseta, um seu agente – em remover o fado de um instrumento que durante mais de um século quase só no fado ganhou expressão.
Há aqui, claro, um enorme paradoxo. E outro, que é a guerra vir bater à porta daquele que para tal nunca se preparou. Seja como for, ignorar-lhe a manifestação em palco será permanecer, neste particular, indiferente a um abalo cultural sem precedentes.
* As peças:
Iniciação
Fragmentação em Ornamento
Frenesim
Teoria Falhada
Rotina Enfadonha
Relativismo Temporal
Estudo Convulsianalítico
Ténue-o-Sensorialismo
Lúciferianismo
Luminismo Esplandecente
Abismo Satânico
Homenagem a Carlos Paredes
Voluptuária
Nibaires
Rdnaxela
Rdnaxela Hciveyalokin Nibaires
segunda-feira, 21 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Aquaparque no i
Escreve Luís Leal Miranda: "“É o André que escreve as letras, eu não tenho jeito”, conta Pedro, “só que nós conhecemo-nos desde os seis anos. Há uma vida em comum e é muito fácil pegar no que ele escreve e torná-lo meu. Sou um egoísta do caraças”. E um egoísta que consegue transformar as palavras "excedente de solipsismo" num dos melhores refrães pop de 2011”.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Aquaparque no SOUND--VISION
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
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