sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
John Martyn
Morreu John Martyn. Há uns anos, antes do catálogo da Castle ter sido absorvido pela Universal, distribuímos pelas Fnacs uma antologia com maravilhosa metade ao vivo, "Patterns in the Rain". É procurar.
John Ruocco no ÍPSILON
"Giles, Giles & Fripp" no ÍPSILON
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Os Quais na Time Out
O dia era de chuva, o escritório estava cheio de caixas (pasme-se, sem discos da FlorCaveira ou da Amor Fúria) e ainda assim Tomás e Jacinto conseguiram arquear sobrancelhas. No fim da entrevista fala-se na Padaria das Mercês - é na esquina da Travessa das Mercês com a Rua da Rosa, ali a escorregar para o Calhariz.
Os Quais no Sound + Vision
Escreve Nuno Galopim: "Mas Caetano é aqui tão assimilado como os demais “ícones” referidos, encarados através da vivencia dos dois músicos que fazem destas canções um local seu, matematicamente talvez algures entre os dois lados do Atlântico, mas com tempo e lugar assinalados claramente no nosso aqui e no nosso agora". A frase é importante.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Os Quais no Correio da Manhã
Luís Figueiredo Silva entrevistou Jacinto Lucas Pires. Falou-se de prazer:
CM: E a experiência de palco? Como te sentes no papel de cantor rock?
JLP: Surpreendi-me com prazer a cantar em público nas duas vezes que fizemos concertos, na Guarda e no Porto. É um prazer estar com as pessoas, poder expressar as palavras. Com a literatura escreve-se e depois passado um ano é que sai o livro. Não podemos andar a espreitar atrás dos leitores para saber se eles gostam. No palco é logo ali, imediato.
Podem ler o resto no Correio da Manhã.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Os Quais no Disco Digital
Escreve Davide Pinheiro: “Low fi q.b., aproxima continentes em «Recado» e «Mondriânica», ou não fosse Caetano Veloso uma das referências de monta. «A Rapariga da Caixa» e «Um Bife no Chiado» demonstram que a influência dos Pontos Negros já começa a ser sentida. E o delírio caloroso «Caído no Ringue» acaba em regime free jazz sobre uma experiência spoken Word. Boa estreia.”.
Os Quais levitam
Os Quais levitam
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Os Quais "Meio Disco" (Primeiras Impressões)
Nuno Ávila, no Santos da Casa, Rui Dinis, n'A Trompa, e Gonçalo Palma no Cotonete adivinham o calor que aí vem.
Diz o primeiro: Começo por esclarecer: “Meio Disco” é uma das rodelas de lazer que mais gozo me tem dado escutar nos últimos dias. É um registo que se cola tão fácil ao nosso corpo e nos aconchega nestes dias mais frios. Outro esclarecimento: “Um Bife no Chiado” é uma das mais espantosas canções que a música portuguesa conheceu nos últimos anos. Feitos estes esclarecimentos, já não me podem levar a mal, tudo aquilo que eu por aqui escrever. Foi amor à primeira vista. Ou melhor, ao primeiro ouvido".
E o segundo: "Meio Disco tem a qualidade de um disco inteiro; a qualidade de uma fresca pop capaz de nos animar durante todo o ano".
E o terceiro: "Meio Disco é, na verdade, uma boa declaração de boas-vindas ao ano musical nacional. Destes aventureirismos, estamos necessitados".
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
El Cigala na Time Out
António Pires, analógico, fala em novo fado e novo flamenco a pretexto de "Dos Lágrimas" e relembra que o primeiro produtor de Cigala foi o último de Mariza.
Bill Carrothers na Time Out
José Carlos Fernandes, que tem um céu maior que o nosso por cima da cabeça, pega nuns quantos dicionários e viaja com Bill Carrothers até às estrelas: "O trio está à altura dos pergaminhos e swinga com gosto através de um programa heteróclito de originais do líder, standards, e temas de Monk, Ornette Coleman e Toots Thielemans. Há momentos sublimes em "Squirrel's Tale", impetuoso e com convulsões telúricas a agitar os graves do piano; em "My Heart Belongs to Daddy", com os contornos redondinhos do original de Cole Porter tão repuxados que nem o próprio progenitor o reconheceria; e em "Lost in the Stars", que é para ouvir deitado de costas na erva, vendo o céu nocturno de Verão girar lá muito em cima".
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Os Quais "Meio Disco" Ao Vivo
16 Jan 23:00 Maus Hábitos, Porto
17 Jan 22:00 Teatro Municipal da Guarda
01 Fev 18:30 Fnac Colombo
08 Fev 16:00 Fnac Almada
Entre o angular blues bossado pela recta Rua Áurea e a negra batucada banhada na alva Lisboa-ilha-do-Atlântico-menor traça-se um destino. Os Quais são o som da TRAVESSIA. As suas letras dão vida a uma geografia esbatida pela rotina ou rotineira pela mesma batida (que tem hoje o som de batida nenhuma) e tornam tudo mais como se vê mesmo, mais quente, com mais cores-nomes. Em arte essas coisas normalmente pagam-se caro. E isso é muito natural. Cantam-se Mercês, Calçada do Combro, Chiado ou um Mar que não é de Caymmi. O Haiti não é aqui, nem o Leblon, nem Abbey Road. Pegam na terra-centro-do-mundo com a leveza que só a vida pelas colinas da cidade permite. Com aquele amor de grupo pop que tudo mastiga porque em tudo ouve-lê-cheira-vê-toca música. Leiam postado mais aí abaixo: há quase vinte anos. Mas o som do Agora tem andado sempre com umas décadas de atraso. Vivam! Por isso ouçam-nos e falem-lhes. Às vezes o espaço que se inventa tem que ser mesmo para ocupar. O Meio Disco está a chegar às lojas, a meio preço.
17 Jan 22:00 Teatro Municipal da Guarda
01 Fev 18:30 Fnac Colombo
08 Fev 16:00 Fnac Almada
Entre o angular blues bossado pela recta Rua Áurea e a negra batucada banhada na alva Lisboa-ilha-do-Atlântico-menor traça-se um destino. Os Quais são o som da TRAVESSIA. As suas letras dão vida a uma geografia esbatida pela rotina ou rotineira pela mesma batida (que tem hoje o som de batida nenhuma) e tornam tudo mais como se vê mesmo, mais quente, com mais cores-nomes. Em arte essas coisas normalmente pagam-se caro. E isso é muito natural. Cantam-se Mercês, Calçada do Combro, Chiado ou um Mar que não é de Caymmi. O Haiti não é aqui, nem o Leblon, nem Abbey Road. Pegam na terra-centro-do-mundo com a leveza que só a vida pelas colinas da cidade permite. Com aquele amor de grupo pop que tudo mastiga porque em tudo ouve-lê-cheira-vê-toca música. Leiam postado mais aí abaixo: há quase vinte anos. Mas o som do Agora tem andado sempre com umas décadas de atraso. Vivam! Por isso ouçam-nos e falem-lhes. Às vezes o espaço que se inventa tem que ser mesmo para ocupar. O Meio Disco está a chegar às lojas, a meio preço.
Boredoms no Bodyspace
Bruno Silva, excelso, escreve: "Contando com o precioso contributo de um coro de vinte e quatro vozes, Super Roots 9 deixa-se imbuir no espírito angelical da quadra que o presidiu e de encontro ao ataque mimético dos três bateristas e variada parafernália electrónica de Eye, anuncia de modo triunfal a chegada do Senhor em voos rasantes em torno da Terra para nunca se deixar cair cansado até ao seu inevitável final". Mais aqui.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Os Quais "Meio Disco"
Os Quais são Jacinto Lucas Pires e Tomás Cunha Ferreira. Jacinto é escritor, com vários livros publicados pela editora Cotovia. Tomás é pintor e professor, com várias exposições desde 2000. Os dois conheceram-se em Tóquio, num colégio dos Jesuítas – ou terá sido em Faro, a fazer teatro? Bem, é uma longa história. A verdade é que fazem música há vinte anos, quase, sob diferentes disfarces. Gostam de Beatles, Caetano, Variações, Prince, Piazzolla, Donato. Têm duas ou três certezas: não são nem um “dueto”, nem um “colectivo”, e muito menos um “projecto”. Talvez uma “dupla”, como se diz dos detectives. Senhoras e senhores, os Quais! Apresentam “Meio Disco”, seis canções que rockam-popam-dançam em cima do tempo, sem medos. Um cd-zinho de altas e baixas referências mas também distraído quanto baste. Um Meio Disco que vai inteiro para cada um e cada qual. Começam assim, aqui, Os Quais, pergunta sem ponto de interrogação.
Walker Brothers no Expresso
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
João Lencastre n'O Sítio do Jazz
Manuel Jorge Veloso avança já com a sua visão de B-Sides, o novo álbum de João Lencastre quase a chegar às lojas. Aqui.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Melhores do Ano (PROVAS DE CONTACTO)
João Lisboa completa a lista mais cara à Mbari - a das reedições. Podem conferi-la aqui. São mencionados treze títulos. Nove tiveram distribuição portuguesa a partir da Travessa João de Deus: Bill Fay - Bill Fay, Laura Nyro - More Than A New Discovery, Marianne Faithfull - Come My Way, Weekend - Live At Ronnie Scott’s, Fairport Convention - What We Did In Our Holidays e Unhalfbricking, Caetano Veloso - Tropicália, Caetano Veloso – Caetano Veloso e Caetano Veloso - Araçá Azul.
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