quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Jorge Ben "Força Bruta" em vinil
Gal Costa em vinil
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Cu cu ru cu cu (Um Qual na TSF)
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
João Lencastre's Communion "B-Sides"
Agora, não será por acaso que João aparece com um “B-Sides”. Porque não sendo negativo de “One!”, poderá dizer-se que as maiores qualidades deste segundo disco são precisamente as menos evidentes no primeiro: definição e coincidência de vozes. E a comunhão, pretendida de início, parecia depender deste elenco: Leo Genovese, Phil Grenadier, David Binney, Thomas Morgan e Jeremy Udden. Mas não se pense que “definição” implica tocar só dentro do tracejado. Sim, esta banda é mais banda, mas não avança por um caminho menos exploratório. Há é uma abordagem nova, mais luminosa e assumidamente virada para fora. Isto, não dispensando uma certa atmosfera de mistério, comum, por exemplo, àquela obtida nos grupos para os quais compôs Wayner Shorter. É um sinal de maturidade deixar o melhor para o “lado b”. E João não pára de crescer.
Nas suas palavras: “Gravámos em Nova Iorque. E não podia perder a oportunidade de incluir alguns dos meus músicos preferidos. Da formação original mantive o Phil e o Leo [relembre-se que Carrothers havia sido uma substituição de última hora na sessão de gravações de “One!”]. Depois, pensei logo no Thomas Morgan para o contrabaixo – já o conhecia pessoalmente há uns anos, mas só tínhamos tocado uma vez; adoro a sua musicalidade, o seu som, a forma em como se envolve com a música. E todos sabem o quanto admiro David Binney – é um grande amigo. Temos tocado muito ao longo dos anos e pensei em convidá-lo para um tema – acabou por ficar para quatro! E adoro o som do soprano do Jeremy Udden. Aliás, quando escolhi a balada (“Pete Best”, do Steve Swallow), pensei imediatamente nele.
Para este álbum escolhi vários dos temas que foram gravados. Os momentos de improvisação colectiva surgiram sem ser preciso falarmos sobre isso. Aliás, em toda a gravação nunca foi preciso trocar muitas palavras. Ensaiámos e tocámos em menos de quatro horas. Era fazer dois ou três takes e seguir. Aliás, no disco acabaram por ficar mais os primeiros takes – soavam mais orgânicos e espontâneos.
Pensei num disco com bastantes contrastes, desde momentos muito intensos (como em “Fiasco”, de Paul Motian, ou no meu “3 Estados”) até momentos tranquilos e com bastante espaço (a versão de Swallow, as improvisações “Spacy Atmosphere” e “Spicy Atmosphere”). Pode ser consequência de ouvir e gostar de tanta música diferente (todo o jazz, rock, música clássica, tradicional, etc).”
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Novidades da Cam Jazz
Será, de certa forma, um disco ansiado pelos amantes de Scarlatti. E, por cá, já se sabe, o mestre de cravo de Dona Maria Bárbara de Bragança tem seguidores mais fervorosos. Pieranunzi, pianista de jazz e de música clássica, faz aquilo que o compositor pedia no prefácio dos seus "Essercizi": "Leitor (...) não procures nestas composições uma intenção profunda, mas sim uma forma engenhosa de brincar com a arte (...) mostra-te mais humano que crítico". Mas, resistindo à tentação de jazzificar as sonatas, improvisa utilizando apenas os elementos que as constituem. Numa negação do ego - oposta por exemplo há de Uri Caine - não procura uma síntese entre mundos mas apenas iluminar mais o de Scarlatti.
A Jazzman percebeu: "La liberté est au fondement même de chaque pièce, recelant une ou plusieurs atmosphères particulières traduites par un geste, une couleur ou une qualité d’émotion propres. Cette même liberté régit le lien entre les sonates et les improvisations. Fréquemment, la composition est d’abord interprétée avant de faire l’objet d’un éloignement progressif (jeux rythmiques, décalages, variations harmoniques…) suivi d’un retour au texte. Ailleurs, Pieranunzi nous conduit habilement jusqu’au XXe siècle en prenant prétexte d’une petite cellule descendante en notes répétées pour faire allusion à Bartók et Prokofiev. Certaines sonates sont interprétées telles qu’en elles-mêmes, sans le moindre commentaire ou la moindre introduction improvisée. On admirera le respect absolu de l’intégrité des textes originaux, que Pieranunzi traite en pianiste gouldien plutôt qu’en claveciniste, généreux sur les contrastes dynamiques et la mise en valeur des appuis rythmiques (K492). On admire tout autant – mais on la connaissait déjà – sa maîtrise d’une exploration spontanée, aussi expressive que rigoureuse".
Trio de câmara próximo daquilo que há uns meses Alexander von Schlippenbach, Daniel D'Agaro e Tristan Honsinger produziram em “Friulian Sketches” (na Psi), mas neste particular - e quem esteve no último Jazz em Agosto relembrará essa tendência da actuação de Courvoisier e Courtois - com inclinações mais românticas. Eskelin, abençoado, está naquele ponto de domínio formal e harmónico do sublime "Vanishing Point" (também aí com cordas, na hatOLOGY) e, neste contexto, funciona como um suave braseiro.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
João Coração na Fnac Colombo
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Nino e Ennio
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Blossom Dearie
E para que nada se perca, uma das suas bandas está no nosso catálogo logo colada ao seu nome. Ou seja, após Blossom Dearie "Adorable" (gravações de 1956 com Herb Ellis, Ray Brown e Joe Jones, e em sublime piano solo) surge Blue Stars of France "Lullaby of Birdland" (o seu grupo vocal antes dos Double Six e dos Swingle Singers). É procurar nas Fnacs.
Os Quais no EXPRESSO
A crítica de João Lisboa saiu no Expresso e pode ser conferida no seu blog.
Só se repete a confusão pronominal. Os Quais não são a tradução dos The Who. Qual é which, who é quem.