Mais dois temas da apresentação no Auditório do Montepio (14 de Janeiro).
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Ricardo Rocha na RÁDIO EUROPA
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Novas da Thrill Jockey
MP3 gratuitos de novidades aí a chegar:
Pit er Pat “Water”
White Hills “Dead”
Robert A.A. Lowe & Rose Lazar “Fantomoj de la Vitro Domo”
Chicago Underground Duo “Spy on the Floor”
Pontiak “World Wide Price”
Vídeo dos White Hills
Pit er Pat “Water”
White Hills “Dead”
Robert A.A. Lowe & Rose Lazar “Fantomoj de la Vitro Domo”
Chicago Underground Duo “Spy on the Floor”
Pontiak “World Wide Price”
Vídeo dos White Hills
White Hills - Dead from Thrill Jockey Records on Vimeo.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Ricardo Rocha no BODYSPACE
Escreveu Nuno Proença: "Ouvir a guitarra de Ricardo Rocha, a forma como parece vibrar apenas em sítios e de maneiras especiais, é seguirmos eufóricos por um caminho que podia ser enroladíssimo, e que de súbito se torna incrivelmente claro. Diz ele que a guitarra magoa. Não admira, quando se tem notas que podiam ser representadas por desenhos de cacos de vidro a pingar sangue. Talvez por isso sentimos que os golpes secos que dá nas cordas são tão planeados como o melhor tiro de prova olímpica. Há um esforço para transcender as limitações. Há uma excelente gestão de espaços e silêncios. Uma capacidade, que talvez nem ele próprio reconheça, de não soar repetitivo. Apetece morder aquelas cordas, e tentar desvendar o seu segredo". Está o texto completo aqui.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Ricardo Rocha no ÍPSILON (II)
Mário Lopes escreveu sobre “Luminismo”:
“No disco, ouve-se-lhe a respiração acompanhando o trinado da guitarra. Claro que é uma luta o que por ali vai, mas só o afirmamos porque sabemos da relação conturbada de Ricardo Rocha com o instrumento que o escolheu e do qual não pode agora escapar. Porque o que nos chega, quando o ouvimos, não é uma luta. É aquele som único a desenvolver-se corpo sem se metamorfosear numa outra coisa.
Ricardo Rocha sempre fez questão de afirmar que não é nem poderia ser seguidor de Carlos Paredes porque Paredes iniciou e fechou uma linguagem (a sua, inimitável). Digamos então que Ricardo Rocha, depois de "Voluptuária", e, agora, com este surpreendente "Luminismo" (à guitarra, no CD1, sucedem-se peças para piano, no CD2, com homenagens ao compositor russo Alexander Skrajbin, de um romantismo etéreo, e perturbantes composições serialistas, ambas interpretadas pela austríaca Ingeborg Baldaszti), deixa também inscrita a sua marca na história do instrumento.
O que se ouve em "Luminismo" não é fado. Sendo-o, só o será no sentido em que a guitarra, por mais que tente, não consegue escapar-lhe - é destino inscrito no código genético. Quanto ao mais, Ricardo Rocha transborda: nas dinâmicas conturbadas de "Abismo satânico", no lirismo torrencial da versão de "Dança das sombras", de Pedro Caldeira Cabral, ou na força cava, profunda, que emerge da imensa "Porto Santo", de Carlos Paredes.
Obra incomum pela forma como se apresenta, fiel ao destino da guitarra sem jurar fidelidade ao seu fatalismo, sem ambições de modernização e sem subjugação ao tradicionalismo, "Luminismo" é música inspirada, a música de um percurso único - e da guitarra em que essa música se exprime”.
“No disco, ouve-se-lhe a respiração acompanhando o trinado da guitarra. Claro que é uma luta o que por ali vai, mas só o afirmamos porque sabemos da relação conturbada de Ricardo Rocha com o instrumento que o escolheu e do qual não pode agora escapar. Porque o que nos chega, quando o ouvimos, não é uma luta. É aquele som único a desenvolver-se corpo sem se metamorfosear numa outra coisa.
Ricardo Rocha sempre fez questão de afirmar que não é nem poderia ser seguidor de Carlos Paredes porque Paredes iniciou e fechou uma linguagem (a sua, inimitável). Digamos então que Ricardo Rocha, depois de "Voluptuária", e, agora, com este surpreendente "Luminismo" (à guitarra, no CD1, sucedem-se peças para piano, no CD2, com homenagens ao compositor russo Alexander Skrajbin, de um romantismo etéreo, e perturbantes composições serialistas, ambas interpretadas pela austríaca Ingeborg Baldaszti), deixa também inscrita a sua marca na história do instrumento.
O que se ouve em "Luminismo" não é fado. Sendo-o, só o será no sentido em que a guitarra, por mais que tente, não consegue escapar-lhe - é destino inscrito no código genético. Quanto ao mais, Ricardo Rocha transborda: nas dinâmicas conturbadas de "Abismo satânico", no lirismo torrencial da versão de "Dança das sombras", de Pedro Caldeira Cabral, ou na força cava, profunda, que emerge da imensa "Porto Santo", de Carlos Paredes.
Obra incomum pela forma como se apresenta, fiel ao destino da guitarra sem jurar fidelidade ao seu fatalismo, sem ambições de modernização e sem subjugação ao tradicionalismo, "Luminismo" é música inspirada, a música de um percurso único - e da guitarra em que essa música se exprime”.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Melhores do Ano n'A-TROMPA
A Trompa publicou uma versão hiper-realista de Melhores do Ano. Extensível até aos 150 títulos, inclui todos os discos de artistas nacionais que no ano passado colocámos no mercado. Por curiosidade, eis as suas posições:
002 Norberto Lobo “Pata Lenta”
008 Diabo na Cruz “Virou!”
012 Micro Audio Waves “Zoetrope”
013 Ricardo Rocha “Luminismo”
020 B Fachada “Um Fim-de-Semana no Pónei Dourado”
022 Rodrigo Amado “The Abstract Truth”
024 João Lencastre “B-Sides”
041 Tó Trips “Guitarra 66”
044 Smix Smox Smux “Eles São os Smix Smox Smux”
050 João Coração “Muda que Muda”
051 B Fachada “B Fachada”
053 Os Golpes “Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco”
059 Os Quais “Meio Disco”
002 Norberto Lobo “Pata Lenta”
008 Diabo na Cruz “Virou!”
012 Micro Audio Waves “Zoetrope”
013 Ricardo Rocha “Luminismo”
020 B Fachada “Um Fim-de-Semana no Pónei Dourado”
022 Rodrigo Amado “The Abstract Truth”
024 João Lencastre “B-Sides”
041 Tó Trips “Guitarra 66”
044 Smix Smox Smux “Eles São os Smix Smox Smux”
050 João Coração “Muda que Muda”
051 B Fachada “B Fachada”
053 Os Golpes “Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco”
059 Os Quais “Meio Disco”
Melhores do Ano no JORNAL DE LETRAS
O Jornal de Letras publicou a sua lista de dez Melhores Álbuns Portugueses do Ano. Aqui da casa:
1 Norberto Lobo “Pata Lenta”
2 João Coração “Muda que Muda”
5 Tó Trips “Guitarra 66”
10 B Fachada “B Fachada”
1 Norberto Lobo “Pata Lenta”
2 João Coração “Muda que Muda”
5 Tó Trips “Guitarra 66”
10 B Fachada “B Fachada”
B Fachada em Concerto com Entrada Livre
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Ricardo Rocha no ÍPSILON
Mário Lopes entrevistou Ricardo Rocha. A conversa foi publicada dia 31 de Dezembro e acaba assim: “não há futuro nenhum” Destaques:
Mas alguma vez conseguirá a guitarra portuguesa libertar-se do fado?
Não, nunca conseguirá. É uma inconsciência acreditar nisso. No século XX, apareceram dois guitarristas e isso é que é uma coisa fenomenal, tão fenomenal que não poderia acontecer em nenhum outro país. Apareceram apenas o Carlos Paredes e o Pedro Caldeira Cabral, que entregaram toda a sua existência a uma ideia. Foi completamente inglório e em vão, mas ainda bem que o fizeram. Dedicaram a sua vida a tentar pôr a guitarra num determinado nível, completamente distante e dissociado dos fados. (…) Qualquer pessoa que caia na guitarra, que opções tem? Nenhumas. Porque ao mesmo tempo este instrumento foi muito bem conseguido para a primeira função de todas, que é acompanhar. Ou seja, quero transformar isto em quê? Num instrumento de concerto? Não me façam rir, isso é uma anedota. Pago o bilhete para ir ver um concerto desses. Mas bem tocado, não é aquilo que se vê às vezes por aí: "Concerto de guitarra portuguesa com orquestra". Uma paródia deprimente. Qualquer pessoa com o mínimo de lucidez vai ver aquilo e desata a rir.
"Luminismo", o seu novo álbum, é um segundo passo na recuperação do percurso solístico da guitarra portuguesa?
Não é recuperar, é tentar andar para trás com o tempo e preencher esse tempo com uma coisa que esteve sempre ausente. O que este e o outro disco representam para mim é um retroceder no tempo e preenchê-lo com uma linguagem que nunca esteve presente na guitarra, no século XX.
Foi uma experiência isolada, nascida desse encontro feliz, ou veremos Ricardo Rocha, o guitarrista, a compor para piano no futuro?
Acho que nem para piano nem para guitarra. Já estou um bocado farto. Aliás, muito farto. Eu já fiz o que tinha a fazer. Poderia fazer mais peças, mas eu já construí o repertório solístico para a guitarra portuguesa. O que é que isso me traz? O Carlos Paredes era funcionário público e isso foi a sua sorte. Se não tivesse tido a sorte de ter aquele emprego no [Hospital de] São José, uma labuta diária, continuaria a tocar e a compor, mas tocaria no metro e viveria de esmolas. Essa é a verdade. Só no final dos anos 80 e nos anos 90 é que começou a ter umas "tournées", mas no seu apogeu, na sua fase brilhante, não tinha nada. Como é que ele sobreviveria a tocar o instrumento que tocava? Não sobrevivia. Estaria completamente condenado e é um dos maiores génios da guitarra portuguesa. Agora, tudo se mantém. O que é que vale a pena? O que é que se tira daqui? É tudo em vão. Portanto, acho que não vou fazer mais nada.
Mas não existe o desejo artístico de cumprir um percurso, a vontade de concretizar algo a que se entregou?
A ideia do músico romântico encaixa no século XIX, não agora. Agora ninguém acredita em nada. Os valores nem sequer se inverteram, deixaram de existir. As regras do jogo da sociedade também são outras. Esse lado romântico, só se for com uma arma na cabeça, para dar um tiro. É tudo inglório, tudo em vão. E aquilo que não o é, é descartável. Usar e deitar fora. Não nasci no século XXI e não tenho nada a ver com o que se passa agora. Não me enquadro nesta histeria, neste relativizar de tudo, na ausência de selectivismo. Tudo vale o mesmo, tudo é igual. Portanto, não há futuro nenhum. Ir acompanhando, fazendo umas coisas... futuro nenhum.
Não, nunca conseguirá. É uma inconsciência acreditar nisso. No século XX, apareceram dois guitarristas e isso é que é uma coisa fenomenal, tão fenomenal que não poderia acontecer em nenhum outro país. Apareceram apenas o Carlos Paredes e o Pedro Caldeira Cabral, que entregaram toda a sua existência a uma ideia. Foi completamente inglório e em vão, mas ainda bem que o fizeram. Dedicaram a sua vida a tentar pôr a guitarra num determinado nível, completamente distante e dissociado dos fados. (…) Qualquer pessoa que caia na guitarra, que opções tem? Nenhumas. Porque ao mesmo tempo este instrumento foi muito bem conseguido para a primeira função de todas, que é acompanhar. Ou seja, quero transformar isto em quê? Num instrumento de concerto? Não me façam rir, isso é uma anedota. Pago o bilhete para ir ver um concerto desses. Mas bem tocado, não é aquilo que se vê às vezes por aí: "Concerto de guitarra portuguesa com orquestra". Uma paródia deprimente. Qualquer pessoa com o mínimo de lucidez vai ver aquilo e desata a rir.
"Luminismo", o seu novo álbum, é um segundo passo na recuperação do percurso solístico da guitarra portuguesa?
Não é recuperar, é tentar andar para trás com o tempo e preencher esse tempo com uma coisa que esteve sempre ausente. O que este e o outro disco representam para mim é um retroceder no tempo e preenchê-lo com uma linguagem que nunca esteve presente na guitarra, no século XX.
Foi uma experiência isolada, nascida desse encontro feliz, ou veremos Ricardo Rocha, o guitarrista, a compor para piano no futuro?
Acho que nem para piano nem para guitarra. Já estou um bocado farto. Aliás, muito farto. Eu já fiz o que tinha a fazer. Poderia fazer mais peças, mas eu já construí o repertório solístico para a guitarra portuguesa. O que é que isso me traz? O Carlos Paredes era funcionário público e isso foi a sua sorte. Se não tivesse tido a sorte de ter aquele emprego no [Hospital de] São José, uma labuta diária, continuaria a tocar e a compor, mas tocaria no metro e viveria de esmolas. Essa é a verdade. Só no final dos anos 80 e nos anos 90 é que começou a ter umas "tournées", mas no seu apogeu, na sua fase brilhante, não tinha nada. Como é que ele sobreviveria a tocar o instrumento que tocava? Não sobrevivia. Estaria completamente condenado e é um dos maiores génios da guitarra portuguesa. Agora, tudo se mantém. O que é que vale a pena? O que é que se tira daqui? É tudo em vão. Portanto, acho que não vou fazer mais nada.
Mas não existe o desejo artístico de cumprir um percurso, a vontade de concretizar algo a que se entregou?
A ideia do músico romântico encaixa no século XIX, não agora. Agora ninguém acredita em nada. Os valores nem sequer se inverteram, deixaram de existir. As regras do jogo da sociedade também são outras. Esse lado romântico, só se for com uma arma na cabeça, para dar um tiro. É tudo inglório, tudo em vão. E aquilo que não o é, é descartável. Usar e deitar fora. Não nasci no século XXI e não tenho nada a ver com o que se passa agora. Não me enquadro nesta histeria, neste relativizar de tudo, na ausência de selectivismo. Tudo vale o mesmo, tudo é igual. Portanto, não há futuro nenhum. Ir acompanhando, fazendo umas coisas... futuro nenhum.
sábado, 2 de janeiro de 2010
2009
Foi um ano importante e basta ir por aí abaixo, post atrás de post, para perceber porquê. Obrigado a todos os que o permitiram. Para além do essencial - aquilo para o qual trabalhámos e tudo o que reclamou espaço nas nossas vidas - houve mais música a fazer sentido. Eis as nossas listas individuais:
Agustí Fernández “Un Llamp que no s’Acaba Mai” (Emanem)
Akira Sakata “Friendly Pants” (Family Vineyard)
Bill Orcut “A New Way to Pay Old Debts” (Palilalia)
Bob Dylan “Together Through Life” (Columbia)
Bonnie ‘Prince’ Billy “Beware” (Drag City)
Caboladies “Crowded Out Memories” (Gneiss Things)
Carlos Martinez “Atahualpa Yupanqui – Obra Completa para Guitarra” (Acqua)
Dave Rawlings Machine “A Friend of a Friend” (Acony)
Dolores Duran “Entre Amigos” (Biscoito Fino)
Ducktails “Ducktails” (Not Not Fun)
Evan Parker Electro-Acoustic Ensemble “The Moment’s Energy” (ECM)
Flower-Corsano Duo “The Four Aims” (VHF)
Franco & le TPOK Jazz “Francophonic Vol. 2 (1980-1988)” (Sterns)
High Wolf “Animal Totem” (Not Not Fun)
Ken Vandermark, Barry Guy & Mark Sanders “Fox Fire” (Maya)
Kronos Quartet “Floodplain” (Nonesuch)
Larry Jon Wilson “Larry Jon Wilson” (Drag City)
Maher Shalal Hash Baz “C'est la Dernière Chanson” (K)
Okkyung Lee, Peter Evans & Steve Beresford “Check For Monsters” (Emanem)
Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou “Echos Hypnotiques 1969-1979” (Analog Africa)
Polwechsel & John Tilbury “Field” (Hatology)
Ran Blake “Driftwoods” (Tompkins Square)
Silver Bullets “Free Radical” (Stunned)
Staff Benda Bilili “Très Très Fort” (Crammed)
Vários “Black Rio 2” (Strut)
Vários “Legends of Benin” (Analog Africa)
Vários “The World is Shaking: Cubanismo from the Congo 1954-1955” (Honest Jon’s)
Vários “Tudo Ben (Jorge Ben Covered)” (Mr. Bongo)
Wadada Leo Smith & Jack DeJohnette “America” (Tzadik)
Who Trio “Less is More” (Clean Feed)
(João Santos)
Animal Collective “Merriweather Post Pavillion” (Domino)
Bill Orcutt “A New Way To Pay Old Debts” (Palilalia)
Bob Dylan “Together Through Life” (Columbia)
Caboladies “Crowded Out Memory” (Gneiss Things)
Flower-Corsano Duo “The Four Aims” (VHF)
Kevin Drumm “Imperial Horizon” (Hospital)
Lawrence English “A Colour for Autumn” (12k)
Lightning Bolt “Earthly Delights” (Load)
Matrix Metals “Flamingo Breeze” (Olde English Spelling Bee)
Peter Broderick “Ten Duets” (Digitalis)
Silver Bullets “Free Radical” (Stunned)
Sir Richard Bishop “The Freak of Araby” (Drag City)
Sun Araw “Heavy Deeds” (Not Not Fun)
Super Minerals “Cluster” (Stunned)
Willie Lane “Known Quantity” (Cord-Art)
(Rui Ribeiral)
DJ Whiteowl & Massive Trip Present “Jay-Z & BIG Pt 1” (Mixtape)
Sensational & Spectre “Acid and Bass” (Wordsound)
PPP “Abundance” (Ubiquity)
David S. Ware “Shakti” (AUM Fidelity)
Márcio Local “Adventures in Samba Soul”(Luaka Bop)
Exile “Radio” (Plug Research)
Vários “Panama! 2: Latin, Calypso & Funk on the Isthmus 1967-77” (Soundway)
Kid Cudi "Man on the Moon: The End of Day" (Motown)
Lee Fields & the Expressions “My World” (Truth & Soul)
Steve Kuhn Trio “Mostly Coltrane” (ECM)
Nicolas Masson Parallels “Thirty Six Ghosts” (Clean Feed)
Bill Orcutt “A New Way to Pay Old Debts” (Palilalia)
Sa-Ra Creative Partners “Nuclear Evolution: The Age Of love” (Ubiquity)
Tony Malaby's Apparitions “Voladores” (Clean Feed)
PornoSonic & Ron Jeremy “Unreleased 70's Porno Music” (J-Bird)
Bill Cosby “Talks to Kids About Drugs” (Uni)
The Heliocentrics & Mulatu Astatke “Inspiration Information” (Strut)
Shafiq Husayn “En' A-Free-Ka” (Plug Research)
Method Man/Redman “Blackout! Vol. 2” (Def Jam)
BK-One with Benzilla “Rádio do Canibal” (Rhymesayers)
(Sérgio Gonçalves)Akira Sakata “Friendly Pants” (Family Vineyard)
Bill Orcut “A New Way to Pay Old Debts” (Palilalia)
Bob Dylan “Together Through Life” (Columbia)
Bonnie ‘Prince’ Billy “Beware” (Drag City)
Caboladies “Crowded Out Memories” (Gneiss Things)
Carlos Martinez “Atahualpa Yupanqui – Obra Completa para Guitarra” (Acqua)
Dave Rawlings Machine “A Friend of a Friend” (Acony)
Dolores Duran “Entre Amigos” (Biscoito Fino)
Ducktails “Ducktails” (Not Not Fun)
Evan Parker Electro-Acoustic Ensemble “The Moment’s Energy” (ECM)
Flower-Corsano Duo “The Four Aims” (VHF)
Franco & le TPOK Jazz “Francophonic Vol. 2 (1980-1988)” (Sterns)
High Wolf “Animal Totem” (Not Not Fun)
Ken Vandermark, Barry Guy & Mark Sanders “Fox Fire” (Maya)
Kronos Quartet “Floodplain” (Nonesuch)
Larry Jon Wilson “Larry Jon Wilson” (Drag City)
Maher Shalal Hash Baz “C'est la Dernière Chanson” (K)
Okkyung Lee, Peter Evans & Steve Beresford “Check For Monsters” (Emanem)
Orchestre Poly-Rythmo de Cotonou “Echos Hypnotiques 1969-1979” (Analog Africa)
Polwechsel & John Tilbury “Field” (Hatology)
Ran Blake “Driftwoods” (Tompkins Square)
Silver Bullets “Free Radical” (Stunned)
Staff Benda Bilili “Très Très Fort” (Crammed)
Vários “Black Rio 2” (Strut)
Vários “Legends of Benin” (Analog Africa)
Vários “The World is Shaking: Cubanismo from the Congo 1954-1955” (Honest Jon’s)
Vários “Tudo Ben (Jorge Ben Covered)” (Mr. Bongo)
Wadada Leo Smith & Jack DeJohnette “America” (Tzadik)
Who Trio “Less is More” (Clean Feed)
(João Santos)
Animal Collective “Merriweather Post Pavillion” (Domino)
Bill Orcutt “A New Way To Pay Old Debts” (Palilalia)
Bob Dylan “Together Through Life” (Columbia)
Caboladies “Crowded Out Memory” (Gneiss Things)
Flower-Corsano Duo “The Four Aims” (VHF)
Kevin Drumm “Imperial Horizon” (Hospital)
Lawrence English “A Colour for Autumn” (12k)
Lightning Bolt “Earthly Delights” (Load)
Matrix Metals “Flamingo Breeze” (Olde English Spelling Bee)
Peter Broderick “Ten Duets” (Digitalis)
Silver Bullets “Free Radical” (Stunned)
Sir Richard Bishop “The Freak of Araby” (Drag City)
Sun Araw “Heavy Deeds” (Not Not Fun)
Super Minerals “Cluster” (Stunned)
Willie Lane “Known Quantity” (Cord-Art)
(Rui Ribeiral)
DJ Whiteowl & Massive Trip Present “Jay-Z & BIG Pt 1” (Mixtape)
Sensational & Spectre “Acid and Bass” (Wordsound)
PPP “Abundance” (Ubiquity)
David S. Ware “Shakti” (AUM Fidelity)
Márcio Local “Adventures in Samba Soul”(Luaka Bop)
Exile “Radio” (Plug Research)
Vários “Panama! 2: Latin, Calypso & Funk on the Isthmus 1967-77” (Soundway)
Kid Cudi "Man on the Moon: The End of Day" (Motown)
Lee Fields & the Expressions “My World” (Truth & Soul)
Steve Kuhn Trio “Mostly Coltrane” (ECM)
Nicolas Masson Parallels “Thirty Six Ghosts” (Clean Feed)
Bill Orcutt “A New Way to Pay Old Debts” (Palilalia)
Sa-Ra Creative Partners “Nuclear Evolution: The Age Of love” (Ubiquity)
Tony Malaby's Apparitions “Voladores” (Clean Feed)
PornoSonic & Ron Jeremy “Unreleased 70's Porno Music” (J-Bird)
Bill Cosby “Talks to Kids About Drugs” (Uni)
The Heliocentrics & Mulatu Astatke “Inspiration Information” (Strut)
Shafiq Husayn “En' A-Free-Ka” (Plug Research)
Method Man/Redman “Blackout! Vol. 2” (Def Jam)
BK-One with Benzilla “Rádio do Canibal” (Rhymesayers)
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