Escreveu Nuno Proença: "Ouvir a guitarra de Ricardo Rocha, a forma como parece vibrar apenas em sítios e de maneiras especiais, é seguirmos eufóricos por um caminho que podia ser enroladíssimo, e que de súbito se torna incrivelmente claro. Diz ele que a guitarra magoa. Não admira, quando se tem notas que podiam ser representadas por desenhos de cacos de vidro a pingar sangue. Talvez por isso sentimos que os golpes secos que dá nas cordas são tão planeados como o melhor tiro de prova olímpica. Há um esforço para transcender as limitações. Há uma excelente gestão de espaços e silêncios. Uma capacidade, que talvez nem ele próprio reconheça, de não soar repetitivo. Apetece morder aquelas cordas, e tentar desvendar o seu segredo". Está o texto completo aqui.