segunda-feira, 31 de maio de 2010
Rodrigo Amado no EXPRESSO
Com "Abstract Truth" e "Motion" nas lojas, e com concerto na ZDB sexta que vem, Rui Tentúgal faz um ponto de situação: (cliquem para aumentar)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Norberto Lobo Ao Vivo (arquivo)
Em boa hora nos relembrou o Vasco Alves que, há quase um ano, no londrino Cafe OTO, tinha gravado o concerto do Norberto. É o deslumbramento do costume:
Norberto Lobo from Vasco Alves on Vimeo.
Serge Gainsbourg "Poet and Provocateur"
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Norberto Lobo ao longe
Por estes dias o Norberto anda pela Dinamarca e pela Alemanha (conferir datas e locais no seu MySpace). Miles Supico usou um dos temas de "Pata Lenta" neste vídeo:
Buenos Ayreston Senna from Miles on Vimeo.
Tiago Guillul no SOUND+VISION
Diz Nuno Galopim que “As canções respiram luminosidade, África, melodismo irresistível… Convocam ecos de reconhecidas heranças da melhor pop à la portuguesa, de Variações aos GNR (dos oitentas), inclusivamente com Rui Reininho em brilhante participação em Nabucodonosor. (…) No fim, Tiago Guillul apresenta em V um dos melhores discos do “pópe roque” português do pós-milénio”: .
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Tó Trips na ZDB
Feromona "Desoliúde"
Isto podia vir crivadinho de citações do Heidegger sobre a autenticidade e inautenticidade do dasein. Podia vir e não vem. Reparem na subtileza do “e”... Qualquer selvagem tosco escreveria “mas” – e lá era mais um a cair de borco no lameiro do que não é. Raio de mania, a dos pares de opostos – quando não há opostos. Nem pares. E isto agora podia vir crivadinho de citações do Lacan, aspas, itálicos e notas de rodapé. Podia vir e não vem.
Podia vir – e para quê? Alicerces de uma esperteza estrangeira para os prédios de Alfama, com barriga e sem? Aqui, aqui ainda cresce o cabelo à santinha de Arcozelo. Argumente-se, pois, sem muletas; argumente-se miraculado: há muito manco que gosta de jogar à bola. O que vem, o que aí vem, não traz muletas. Traz uma mão-cheia de rebuçados e uma máquina de sulfatar com estricnina. E não manqueja.
O que vem, o que vem aí, são formas físicas visíveis por debaixo da roupa – e sem interiores, com sombras húmidas e despudoradas. Pouca vergonha, felizmente. Quem já ouviu, diz que é uma espécie de festa debochada no Posto de Comando das Forças Armadas – ou três indivíduos de gabardine nas cercanias de um parque infantil. Ou de um centro de dia. E isto é bom. É justo e é bom.
O que aí vem, pois que vem, é Feromona. Da boa. Caseira! Com cheiro a corpo, ao cheiro que o corpo deixa aqui e ali, à procura. Estranhamente, ou não, cheira também a uma outra qualquer coisa intemporal e recorrente, como lanches de pão com manteiga e leite com chocolate. Resulta. Já os antigos diziam que era a feromona que trazia isto tudo entregue aos bichos. E agora a Feromona é a seta grande e bem desenhada que, num moderno powerpoint, nos mostra a parede em que esbarramos. Os bichos riem, nós esfacelamos a testa e juramos pelas alminhas que sim, que vemos o sangue a pingar-nos do sobrolho, que está ali a parede e batemos nela, por destino ou desforço. Manhosa como só ela, a Feromona, ao segundo clique, é também a segunda seta, grande e bem desenhada, que aponta para a legenda “É cartão, ó estúpido!”. Nem tão pouco tabique; é mesmo só cartão. É brincar aos filmes de isto ser como nos filmes.
O que vem aí, e vem mesmo, são três fulanos a levantar as saias à verdade e a fazer canções que contam o que lá está. Depois de “Uma Vida a Direito”, a Feromona como que pegou n’O Verbo Escuro, de Pascoaes, (sim, este pretende ser o texto mais pretensioso alguma vez escrito sobre um disco) e compenetrou-se de que “A natureza abomina a linha recta.” Quem já ouviu, diz que é como uma maçã Bravo de Esmolfe, só que de enxerto novo; tem sumo e arranha a garganta – ou um UMM kitado, desabrido Vasco da Gama afora. E isto é bom. É justo e é bom.
É que o que vem, que está mesmo aí a chegar, é o segundo álbum da Feromona, amadurecido em cascos de calvário - voluntarista, claro; dois anos a tocar o bem sem olhar a quem – e marcha que é uma beleza. Quem já ouviu diz que é mesmo assim: o que aí vem é um disco que nos arranca aquele meio-riso nervoso de quem percebe ‘qu’isto é muita bom’ quando já era essa a expectativa. Não há surpresa maior que a de confirmarmos que até cidadãos ordinários como vocês, podem, esparsamente, ter razão. Ela quer, o homem sua, a Feromona nasce – e é uma sorte do caraças que ela venha engarrafada em rodelas de plástico, a preço módico, que se podem ouvir naqueles lasers pequeninos que não dão para operações à próstata. E vem aí. Chega antes do TGV.
Paulo Lopes Graça
quinta-feira, 20 de maio de 2010
B Fachada pelo Algarve
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Tiago Guillul no DIÁRIO DE NOTÍCIAS
João Moço falou com o Tiago e a conversa passou por isto: “Se IV era um disco onde Tiago Guillul mostrava várias vezes uma face mais de intervenção e de crítica social, este novo álbum é pautado pela nostalgia: "Tenho uma fraqueza porque sou muito nostálgico, mas um nostálgico muito instantâneo. Por exemplo, lembro-me do Verão passado e tenho nostalgia. Mas isto para mim até é uma questão espiritual, porque a nostalgia é traiçoeira, inventa muito, pensamos no passado e na felicidade dos tempos de infância na praia, mas há ali uma felicidade que não é completamente verdadeira, é um pouco da tua imaginação".
High Places na ZDB e no PLANO B
Quinta em Lisboa e Sexta no Porto, os High Places apresentam o novo "Vs. Mankind", já nas lojas.
High Places - The Longest Shadows from Thrill Jockey Records on Vimeo.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Tiago Guillul no PÚBLICO
Hoje, no Ípsilon, Mário Lopes compreende que os anos 80 (de Tiago Guillul) são... agora. Cliquem para seguir para a crítica: "V", aparentemente tão diferente do seu antecessor, tem a marca e a inteligência criativa de Guillul. Finge ignorar o seu tempo, apenas para se inscrever nele de forma mais declarada”.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Tiago Guillul "V"
Relembrando a pré-venda no site da Fnac (aproveitem porque desta edição com o LP e o CD só há 333 exemplares e nenhuma cópia promocional), eis a apresentação do quinto álbum de Tiago Guillul:
Durante anos de relativa invisibilidade mediática, Tiago Guillul foi para si criando um espaço tão singular que às tantas parecia ser impossível situá-lo no mapa. Não que isso se desse apenas pela invulgaridade da sua proposta ou pelo radicalismo da sua condição. Era antes o caso de pouca gente saber o que fazer com um pregador tornado músico, tornado blogger, skater, cronista e pai de família numerosa, capaz de, subitamente, colocar em sobressalto visões mais simplistas do mundo e em simultâneo assumir o menos complexo dos rótulos estéticos: o de panque-roquer bem temperado pela evidência de não podermos festejar como se estivéssemos em 1979.
Hoje, a tão pouca distância, é claro que, pelo menos na especialidade, se desmistificou já a circunstância do seu articulado baptismo artístico. E Guillul – conferir as críticas ao anterior “IV” – viu-se celebrado e aceleradamente jubilado, incluído nas mais diversas agendas, uma rede social à espera de acontecer, e antídoto para o adormecimento da música popular cantada em português.
Agora, longe da unanimidade e ainda mais do consenso – não que a tal aspire –, vê-se chegada a hora de um primeiro balanço. E “V”, o seu quinto álbum, por mais que continue a operar num tempo estritamente pessoal, olha suficientemente para trás para fazer disparar a memória de quem na altura certa lhe ousou tomar o pulso. E essa será a menos calculada das novidades que nos traz. Tudo porque, de repente, faltou diversão à música feita em Portugal – que seja Guillul a lembrá-lo prova que continua a escrever direito por linhas tortas (e a produzir mais one-liners por minuto do que o gabinete das Produções Fictícias). Middle-class kids just wanna have fun too.
Com um elenco tão inesperado quanto previsível – incluindo Rui Reininho, Samuel Úria, Quim Albergaria e membros d’Os Pontos Negros – mergulha na mais fabricada das nostalgias, conciliando recordações de férias de Verão (´Praia Verde’), antigos Campeonatos do Mundo de Futebol (no vídeo para ‘São Sete Voltas Para a Muralha Cair’), êxtase de roque de garagem (‘Barreiro Rock City’), hipnose devocional ao jeito do Antigo Testamento (‘Sacudindo o Pó dos meus Pés’), embirração política (‘Canção para o Doutor Soares’), um cisma religioso (‘Roma e Avinhão’) e um cisma familiar (‘Canção para a Maria Não Furar as Orelhas’), fixando-os genericamente num momento histórico que pode ou não ter origem no instante em que os Aerosmith entraram pela parede do estúdio dos Run-DMC adentro.
Mas esta investida pelos anos 80 – e é disso que em parte se trata – não é feita por um imberbe nascido em 1992 e agora chegado à maioridade. Ou seja, isto não é uma guerra de estilo mas antes a sublimação de uma biografia: pois, aqui, Guillul mais depressa diz Su-Subbuteo do que “Suss-Sussudio” e com mais dedicação revê a RTP do que a MTV. É o disco de quem do Hip Hop guardou os ténis e do Metal as revistas. É para suar a lycra.
Ligeiramente a borrifar-se para o esperado, mas ainda e sempre resistindo ao invasor, “V” poderá bem vir a ser o mais descomprometido e ligeiro álbum a chegar-nos das mãos daquele que, em princípio, havia surgido para nos garantir tudo menos conforto, na sua batalha final pela evangelização. Nem que fosse só por isso, bem-haja. Problemas já temos que cheguem.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Tiago Guillul "V" em Pré-Venda
Atenção! Edição LP+CD limitada a 333 unidades! Pré-Venda exclusiva na Fnac. Sigam o link para procederem à encomenda.
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