Escreve Rui Dinis: “Apanhado pelo feitiço. Em cheio. Como pode o tempo passar desinteressadamente sem sentir mais vezes uma alma assim. Custa a crer que a vida e o tempo nos atraiçoem desta forma. Não é justo. Não era. “Troubadour” é uma enorme paixão, um enorme grito revelador de uma voz e uma guitarra que de nada nos servem calados. “Troubadour” é um elogio à palavra sem fronteiras, ao cruzamento de emoções e destinos díspares. Até parece que cada acto dava um disco inteiro; um filme. É absolutamente brilhante o espírito de rapsódia que atravessa o álbum; que atravessa cada um dos actos que o compõem. É brilhante como se unificam várias canções numa só e como estas sobrevivem com toda a naturalidade ao uso das mais diversas línguas. “Troubadour” não é apenas um disco, é essencialmente um incrível exercício artístico”.