No início da década de 40, tocou com Coleman Hawkins ou Benny Carter. Ao ingressar em grupos liderados por Charlie Parker ganhou epíteto de revolucionário. Esteve nas sessões de “Birth of the Cool” e com Mingus fundou a Debut. Um célebre quinteto seu viveu enquanto viveu Clifford Brown. Não baixou os braços e deu a mão a Kenny Dorham e Sonny Rollins. Até que, em 1958, funda os +4. É óbvio que aos 34 anos Max Roach era já um veterano. E seria titular de grandes discos até aos anos 80 (nomeadamente na Candid, Impulse ou Soul Note). Situada em ’58 e ’59, esta caixa reúne 7 LPs: “Max on the Chicago Scene” (EmArcy), “Max Roach + 4 At Newport” (Mercury), “Deeds, Not Words” (Riverside), “Award-Winning Drummer” (Time), “The Many Sides of Max” (Mercury), “Sessions, Live” (Calliope), e “The Defiant Ones” (United Artists), sessão originalmente tutelada por Booker Little. Com ambos, estão George Coleman ao saxofone, Ray Draper (na tuba) e o contrabaixista Art Davis. Convidados especiais: Eddie Baker e Tommy Flanagan ao piano e Julian Priester no trombone. O resultado é impossível de resumir em meia dúzia de linhas. Mas a ideia fundamental será esta: nem todo o mais vigoroso hard bop se tornou redundante e inconsequente ao sucumbir sob o seu peso, nem o abraçar de formas mais abertas levou forçosamente ao free. Numa palavra: estilo.