Escreve Miguel Arsénio “Mas lançar um disco por cada Verão e Inverno, alternando entre conceitos e manifestos bem distintos (da música infantil à política), parece muito mais um acumular de transgressões do que uma forma segura de gerir a carreira. Embora nenhuma mudança tenha sido violenta ao ponto de o deixar irreconhecível, B Fachada renovou-se a cada seis meses e foi assim que cavou o contraste face a quem, neste país, não mexe uma palha (estética) em seis anos. Não admira, portanto, que cada novo disco venha acompanhado por testemunhos que o colocam num patamar à parte do seu tempo”.