Baden Powell & Vinicius de Moraes “Os Afro-Sambas (1966) / Baden Powell – À Vontade (1963)”
Edição: él
“À Vontade” revelou-o. De “Garota de Ipanema” à materialização do seu autor enquanto novo parceiro de Vinicius (“Berimbau”, “Consolação”, “Astronauta”), tornou-se num dos emblemáticos álbuns da Elenco. E ao violão, Powell estava a milhas do que haviam feito Laurindo Almeida ou Luiz Bonfá. Em ’66 até “Un Homme et une Femme” precisavam de um fundo de bossa nas suas vidas (“Samba da Bênção”), mas mais importante mesmo foi a letra de Vinicius “Eu, por exemplo, o capitão do mato, Vinicius de Moraes, poeta e ex-diplomata, o branco mais preto do Brasil na linha direta de Xangô, saravá!” a abrir caminho para uma nova solução dentro da bossa, mais negra, mais bahiana… apesar da suspirada réplica de Betty Faria no “Canto de Ossanha”. Baden Powell, antes de morrer, chamou-lhe música do diabo. Credo. Para Vinicius haveria ainda novo fôlego em novo parceiro, Toquinho.
Edição: él
“À Vontade” revelou-o. De “Garota de Ipanema” à materialização do seu autor enquanto novo parceiro de Vinicius (“Berimbau”, “Consolação”, “Astronauta”), tornou-se num dos emblemáticos álbuns da Elenco. E ao violão, Powell estava a milhas do que haviam feito Laurindo Almeida ou Luiz Bonfá. Em ’66 até “Un Homme et une Femme” precisavam de um fundo de bossa nas suas vidas (“Samba da Bênção”), mas mais importante mesmo foi a letra de Vinicius “Eu, por exemplo, o capitão do mato, Vinicius de Moraes, poeta e ex-diplomata, o branco mais preto do Brasil na linha direta de Xangô, saravá!” a abrir caminho para uma nova solução dentro da bossa, mais negra, mais bahiana… apesar da suspirada réplica de Betty Faria no “Canto de Ossanha”. Baden Powell, antes de morrer, chamou-lhe música do diabo. Credo. Para Vinicius haveria ainda novo fôlego em novo parceiro, Toquinho.